(texto e fotos originais em http://npdorlandovieira-aju.blogspot.com/)
Casa cheia, cinema fresquinho e muita música! Foi assim que a SeteNove e a Gonara Filmes, produtoras sergipanas, com o apoio do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira | Programa Olhar Brasil, lançaram nesta quarta, 6, o curta-metragem ‘Xandrilá’. A noite contou ainda com dois pocket shows: Patrícia Polayne e a banda Karne Krua, que fizeram a trilha-sonora do filme.
A estreia lotou o Teatro Tiradentes, reunindo amantes do audiovisual e apresentando o que de mais novo e melhor tem o cinema sergipano. Entre alunos, realizadores, professores e imprensa, o clima era de expectativa e o resultado após a exibição foi um misto de orgulho e prazer em ver a cena audiovisual de Sergipe traçando vitoriosos caminhos.
Para Lu Silva, que foi conferir a premiére, iniciativas como esta abrem portas. “O Xandrilá é resultado de muito trabalho e serve como exemplo para quem quer ser um realizador”, disse.
Lu Silva |
O curta
O filme é baseado no conto homônimo de Isaac Dourado e busca levar verdades muitas vezes ignoradas pelas pessoas, como o sexo e as drogas, mostradas pelo ponto de vista de um drogado e de uma viciada em sexo.
Segundo Isaac, ver sua obra na telona é um orgulho. “Quando eu e André nos reunimos para falar da ideia de transformar o conto em filme fiquei muito empolgado. É uma emoção ver algo que escrevi tomando forma, virando ‘verdade’. E eu atuei no filme também então foi uma alegria imensa viver aquilo que escrevi”.
Reconhecimento
André Aragão, que dirigiu o curta, agradece ao NPD pelo apoio e formação. “O curta não seria possível sem o apoio do NPD que não só nos cedeu equipamentos de áudio e iluminação, como nos formou e incentivou.”
André Aragão |
Para Marcus Mota, a estreia de Xandrilá é uma vitória. “Vir aqui e ver o pessoal que saiu dos cursos do NPD produzindo e exibindo suas produções é um orgulho imenso, uma inspiração. Eu diria que o Xandrilá é um filho do NPD, afinal é no Núcleo que todos aprendemos e recebemos não só apoio, mas um estímulo ilimitado”. Marcus ainda declara: “Xandrilá é uma prova de que Sergipe tem muito potencial audiovisual".
Marcus Mota |