segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Xandrilá - Entrevista no Você em Dia

A equipe do Xandrilá gravou um entrevista especial que será exibida nesta terça (22.02) no programa Você em Dia apresentado por Jaquelline Cruz e Múcio Miranda como diretor e produtor.


O programa é exibido de segunda a sexta às 8h15 da manhã, na TV Atalaia, Rede Record de Televisão.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Xandrilá - Entrevista no Expressão

O filme Xandrilá foi pauta de entrevista no programa Expressão, programa que tem como objetivo promover a cultura sergipana. Em cada edição o apresentador Pascoal Maynard recebe expoentes das artes para uma conversa descontraída sobre seus trabalhos e influências, e ainda mostra o que acontece no meio cultural em Sergipe. Expressão conta com a produção de Simone Fontes e vai ao ar todas as sexta-feira, às 19h30, com reprise todo sábado, às 18 h na AperipêTV.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Xandrilá - Entrevista no Singular

O diretor André Aragão e Isaac Dourado (um dos protagonistas de Xandrilá, Pepper), estiveram no último domingo em entrevista com Dênison Sant'Ana no Programa Singular, programa que tem como proposta de levar ao público Sergipano entretenimento com qualidade através de temas como política, cultura, entretenimento, arte e educação.

O Programa Singular vai ao ar todos os domingos a partir das 16h15min, com reprise às quartas 11h30min.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Xandrilá - Entrevista no Sergipe em Debate

Entrevista sobre o filme Xandrilá foi ao ar no dia 10/02/2011 na TV Aperipê, no programa Sergipe em Debate apresentado por Messias Carvalho. O programa vai ao ar de segunta a sexta sempre das 06hs até as 9hs da manhã e tem seu audio transmitido na AperipêAM/FM.









Xandrilá - Especial Bareta

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

texto: cibele nogueira (http://tumblr.com/xea1er8gv3)

Ano passado me convidaram pra adaptar um conto chamado Xandrilá.

INT. SALA DE ESTAR - NOITE

Deitada no sofá preto, CIBELE digita em seu macbook atenciosa. Tela do computador mostra um chat com uma pergunta : Quer adptar um conto? Escrever um roteiro pra um curta?

CIBELE (OVER)

Massa, é uma adaptação, mas é uma oportunidade

pra ter algo fora do papel.

Cibele lê algo no computador com atenção.

CIBELE (OVER)

Nunca escrevi nada assim, será que rola?

Chat na tela do computador mostra o chat: Cibele diz : Eu faço

CIBELE (OVER)

Agora eu vou fazer…

Cibele fecha o computador e olha pro teto até cair no sono.

FIM

Foi +- assim que começou, me joguei em um projeto sem conhecer ninguem…sabia que só seria responsavel pelo roteiro, a direção tava muito longe de ser minha, a temática muito longe do surrealismo que eu tava acostumada a escrever, maaaaasss… era um desafio. O filme seria rodado longe de mim, acompanharia tudo por email, telefone, twitter e msn, mas ainda sim quis escrever.

Escrevi.

Vieram mudanças, fiquei preocupada…”nãooo, não mexam no meu filhooo”, respirei fundo, contei até 3 e deixei rolar…”me falaram que seria assim, quando você dirigir o pitaco é inteiro seu, calma calma”.

Acompanhei apenas um dia de filmagem…alguns diálogos mudados, novas cenas escritas pelo diretor. “Ai, será q vai ficar bom? “. Coisinha de ego, talvez?

Acabou! Filmou tudo…agora está em pós-produção… o resultado final? Não vi ainda, mas parte saiu de mim, primeiro trabalho independente da qualidade…eu fiz parte.

Xandrilá fala de sexo drogas e rock n’ roll na visão de uma guria libidinosa e um moleque drogado. Inteiro filmado em Aracaju, conta com figuras marcantes da cultura sergipana como Antônia Amorosa , a banda Karne Krua, Cataluzes e na trilha a voz de Patrícia Polayne. A idéia é inovar, vamo ver no que vai dar.

Fica aqui o teaser!

Direção geral: André Aragão
Direção de fotografia: Arthur Pinto
Roteiro: Cibele Nogueira e André Aragão
Elenco Principal: Huana Paula e Isaac Dourado.

Último Set

“Esta noite realmente me esgotou”, diz André Aragão com os olhos fechados, em pé entre os pedestais enormes da iluminação do set. Era o último dia de gravação do filme Xandrilá, e tudo que ele mais queria agora era dormir, e por pelo menos uma semana. Huana Paula, Isaac Dourado e Antônia Amorosa tinham acabado de gravar suas cenas, numa sequência de vários takes feitos cuidadosamente em ângulos diferentes.

Toda essa história começou em meados de setembro do ano passado, quando André Aragão batia papo com Isaac Dourado no Coqueiro Verde, na praia de Aruana. Conversavam sobre a cultura sergipana, quando André avisou com palavras certeiras que o conto Xandrilá daria um ótimo filme. No mês seguinte os dois rapazes iniciaram um cansativo e desafiante processo de pré-produção do curta. Enquanto André Aragão cuidava da equipe técnica, Dourado se encarregou da nada mole missão de montar um elenco que tivesse a cara das personagens do conto. “Ok, meu nome agora é Sargento Pepper, quem será Renata? E a minha tia chata, quem será? Tem o cafetão também, minha nossa, preciso correr!”, recorda Dourado sobre a escolha dos artistas que entrariam no projeto. Bastaram alguns telefonemas, e-mails e visitas para que tudo fosse resolvido.

“Dourado me ligou pouco tempo depois com nomes fantásticos para Xandrilá, e naquela altura a pessoa que eu mais queria para trabalhar comigo no filme já tinha topado entrar de cabeça na parada toda, sabe? O Arthur é um cara centrado e tem uma sensibilidade de captação de imagem incrível”, declara André enquanto limpa os óculos na própria camisa. Dessa maneira formou-se a parceria do trio que está no comando de Xandrilá: André Aragão, Isaac Dourado e Arthur Pinto. Foram várias reuniões até definirem quem iria fazer o quê, e como iriam fazer. Fotografia, cenário, locações, maquiagem, figurino, figurantes, transporte, comida...

“Gravamos o filme e as imagens já estão sendo editadas. Agora o filme começa atomar forma, agora é que a mágica começa a aparecer e é por esta mágica que valeu a pena todas as dificuldades que passamos. Muita gente aceitou trabalhar no filme com brilho nos olhos, e percebi que em algumas dessas pessoas parte desse brilho turma se perdeu no meio do caminho. Fazer cinema não é na da fácil, principalmente em um lugar onde não se tem uma política de insentivo ao audiovisual (local - vale frizar), mas a falta de financiamento só nos estimoulou e fazer o melhor, pra provar e mostrar pra que vinhemos.”, conta Arthur.

Pois é, pessoal, Xandrilá começou mais ou menos assim, e ele tem tudo pra chegar muito longe. Eu sei, é impossível prever quando ou como um filme pode se tornar viral. E, mesmo que ele se torne, isso não garante carreira sólida pra ninguém. Mas, com um pouco de sorte, um filme de produção barata que se espalha entre as pessoas pode gerar um grande sucesso para jovens com uma câmera na mão e uma boa ideia na cabeça. E esses caras tem uma autoconfiança inacreditável.

M.M.